Última foto do ano, a comer algodão doce num mercado de Natal em Viena. Desejamos continuação de bom final de ano a todas(os) que nos seguiram até aqui!
M.
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Mói Kids (2)
Eu e a Daniela falamos muito regularmente e dizemos sempre que temos que combinar um encontro. Depois de muitas combinações falhadas o nosso reencontro finalmente aconteceu! E girou em torno das nossas paixões em comum: filhos, moda infantil e fotografia.
Em meio a um caos de crianças a correr por todo lado, conseguimos produzir muitas fotografias que giraram em torno dos grafitis junto ao Jardim do Tabaco e das roupas da Mói. Depois de vermos o resultado achamos que seria interessante partilhar com vocês os nossos dois pontos de vista deste encontro.
E já estamos a pensar na nossa próxima aventura juntas! Que venha 2014!
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(Estive e pensar nisso: eu não sou contra a tradição. Eu acho que a tradição é boa e existem inúmeros produtos tradicionais, artesanais bons, excelentes.
Mas existem hoje em dia inúmeras marcas que copiam este estilo, copiando-se umas às outras, não por uma questão de tradição, mas de moda. E disso não gosto. Como não gosto de modas, apesar de escrever num blog “de moda” de crianças.
O que sempre quis transmitir aqui foi algum individualismo e a ideia de que existem opções, e que todas devemos respeitar os nossos gostos, ao mesmo tempo que o conforto das nossas crianças, várias coisas, o tempo em que vivemos e o sítio em que vivemos e a forma como vivemos.
A roupa de adulto também evoluiu. E a roupa de criança evoluiu.
E toda esta conversa constante das marcas portuguesas é muito bonita, mas também existem imenas marcas internacionais que produzem em Portugal.
E mesmo que vistamos marcas estrangeiras, desde que marcas com alguma ética na sua produção, qual o problema? Não vivemos todos numa aldeia global? Portugal não exporta também produção têxtil para outros países, para outras marcas?
E depois existe toda uma plataforma de mães portuguesas que passam a vida a a apregoar as marcas portuguesas, mas que também vão à zara, h&m, mango e zippy etc que produzem desde a china até ao bangladesh. Que copiam outras marcas, muito mais criativas, e que produzem quase sempre roupas sem identidade, sem “feeling”.
E não sei porque venho escrever isto tudo aqui, no projecto 52, agora, mas apeteceu-me, porque estive a reflectir nestas coisas, depois de ter visitado a “vida portuguesa” e o blog da rosa pomar e perceber porque gosto tanto de produtos portugueses- porque gosto mesmo, mas existe uma fronteira entre “produtos portugueses” e modinhas! )