








Dia 24 de Dezembro foi um dia de trabalho para mim e, embora a minha memória falhe muitas vezes, acho que foi a primeira vez que isto aconteceu. Os meus filhos estavam no Algarve desde o fim-de-semana e, como é óbvio, super ansiosos pela chegada do Pai Natal. Sabiam a sala onde os presentes estavam guardados e sempre que podiam iam ver se continuavam no mesmo lugar, com os mesmos nomes a quem estavam destinados. Chegaram inclusive a incluir uns desenhos que iam fazendo.
Eu e os mais alguns presentes que o Pai Natal havia esquecido em Lisboa, só chegamos pouco antes do jantar e da euforia da abertura das prendas. Foi uma loucura, a certa altura eles já nem queriam saber o que estavam a receber, queriam era ouvir o nome deles, abrir presentes, rasgar papéis. E, quando finalmente acabou não queriam acreditar, andaram pela casa a procura de mais!
A manhã do dia 25 começou tarde devido a ressaca da noitada dos presentes. Mal acordaram correram para os brinquedos prediletos. A Alice tinha um bebé novo para cuidar e um carrinho novo para o passear. Antes do almoço demos um passeio pela cidade vazia e silenciosa enquanto esperávamos pela chegada dos tios para o almoço de Natal. O resto do dia resumiu-se a brincar, bagunçar, comer e descansar. O melhor.
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Desde que mudei para Portugal e talvez ainda antes disto, que o Natal não tem um sabor muito especial para mim, o que eu gosto mesmo é da pausa, é ir para o Algarve e descansar. Mas ver a alegria dos meus filhos e o fascínio que têm pela figura do Pai Natal me faz lembrar toda a mística que o Natal já teve para mim. Eu também era daquelas crianças que bisbilhotavam os presentes embaixo da árvore, que vibravam com cada prenda e não as largava no dia seguinte, que adorava as comilhanças próprias da data. É muito bom ser crianças mas também é tão bom ser mãe e voltar no tempo através dos meus filhos.
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