





Ok, a verdade. O título deste post era para ter sido Descobertas e eu iria falar do quanto às vezes me apetece inovar, ir a descoberta de lugares novos e de ter experiências diferentes explorando melhor a cidade onde vivemos. Mas depois de colocar a segunda parte das fotografias, que retrataram momentos do nosso último domingo, percebi que o que eu realmente queria refletir não era isso. Melhor, também era isso, mas não era só isso.




Era mais isto:
Há quase 10 anos que eu vivo a 8.788km de distância da minha família e já cheguei a ficar mais de 3 anos sem ver o meu irmão. Se é difícil? Nossa, é tão difícil que as vezes até dói. O que eu faço nestes momentos? Me alimento das minhas memórias de infância, relembro e de certa forma revivo os nossos momentos em família. O meu pai era o grande motivador das nossas “aventuras”, gostava de nos proporcionar momentos de contato com a natureza e a vida mais simples. Para nós era um mundo completamente diferente pois durante a maior parte do ano éramos crianças da cidade. Eu me revejo agora um pouco no papel do meu pai pois agora percebo bem o amor intenso dele por nós e a necessidade que ele tinha de nos proporcionar momentos bonitos e especiais, que tiveram e têm uma grande influência em mim. Graças a esta bagagem toda que carrego sempre comigo, consigo sobreviver a distância que hoje me separa da minha família.
Mais do que encher os meus filhos de brinquedos, quero enchê-los de experiências novas. Quero consturir com eles muitas memórias novas e quero também que eles tenham muitas histórias para contar, um dia quando forem adultos, e que se lembrem com carinho dos nossos dias juntos, sempre juntos, com sorrisos, gargalhadas, birras, choros, discussões, cócegas e tudo mais. É tão viver todos os dias com estas duas personagens espetaculares.
Gostar disto:
Gosto Carregando...